A Patagonia

O meu amigo Nuno Ferreira esteve há tempos na Patagónia. Para quem não sabe, a Patagónia é uma região natural situada no extremo sul da América do Sul. Aqui fica a foto reportagem do Nuno:

www.estradasperdidas.blogspot.com/

O Tio Bruce em Madrid - 19 de Outubro

No passado dia 19 de Outubro Bruce Springsteen deu mais um concerto na cidade de Madrid, inserido na 2ª parte da tournée europeia em promoçaõ ao disco “The Seeger Sessions”
Deixo-vos aqui a crónica escrita pelo meu amigo Renato Silva (que no passado mês de Maio se deslocou comigo e mais amigos a Paris para ver o Boss).

Confusão na Entrada

Cheguei à praça de touros de las Ventas (onde seria o concerto) ainda não eram 13h00. Havia apenas um pequeno grupo de pessoas junto às
bilheteiras e pensei que a organização tivesse posto à
venda bilhetes de última hora (por vezes fazem isso
para evitar a candonga). Nas portas não estava
ninguem, mas como estava chuva e frio não estranhei e fui
almoçar. Quando voltei já eram umas 15h00 e vi uns
fans com uns números na mão. Foi aí que percebi tudo:
O grupo de pessoas nas bilheteiras tinha o nome numa
lista por ordem de chegada. Fui lá dar o meu nome e
fiquei com o número 259. Foi aí que vi outro amigo meu, o Lourenço, que
já tinha o número 200 e pouco. Ficámos na
conversa e demos uma entrevista para um jornal
espanhol. Às 17h00 íam ordenar as pessoas por número
na porta principal. Como em 2003 em Madrid e em Milão
também houve listas semelhantes que acabaram por não
ser respeitadas. Antes das 17h00 fui para a porta da
entrada que tinha meia-duzia de pessoas sem número.
Claro que deu confusão. Às 17h00 os que não tinham
número não quiseram sair dali e os organizadores da
lista queriam tirar de lá as pessoas. Juntei-me logo
aos que não tinham número para formar um movimento
anti-lista, pois se as coisas continuassem assim
seríamos os primeiros a entrar. Os pró-lista chamaram
a policia para nos tirar de lá e esta disse nada poder
fazer e que teriamos que ser nós a entendermo-nos. As
coisas começaram a ficar mais acesas com alguns
empurrões e eu decidi sair dali, os espanhois que se
entendessem. Olhei à volta à procura do Lourenço, não
o encontrei e fui para outra porta que não tinha
ninguém. Resultado, quando as portas abriram fui dos
primeiros a entrar e consegui ficar na segunda fila em
frente ao Bruce.

O concerto

Fenomenal, como não podia deixar de ser. Começou com
uma corneta ao estilo de tourada e o público fazia
"olé". Até que o Boss vai ao microfone e dá o seu
grito de guerra "One, Two..." e arranca com “John
Henry”. Seguem-se “Old Dan Tucker” e uma versão excelente
de “Atlantic City”. Um começo bastante energético. Bruce
disse, entre outras coisas, que a praça de touros era
muito bonita desde que não deixassem entrar os touros.
Também explicou que a Paty não estava presente porque
teve que ficar em casa com os "babies" visto que eles
agora andam no liceu e não podem ficar sozinhos em
casa. Tocou 3 músicas do Devils and Dust (All The Way
Home, Devils and Dust e Long Time Coming) todas elas
muito boas. Tal como em Paris, “Open All Night” não
deixou ninguém sentado, esta versão encaixa lindamente
nestes concertos. Durante “Pay Me My Money Down” houve
palhaçada com o tocador de tuba. Ficou só ele em palco
a tocar e o Bruce que já tinha saído voltou e pôs-se a
olhar fixamente para ele como quem diz "Já estás a
exagerar", o tuba estendeu a mão para o cumprimentar e
o Bruce só lhe faz sinal para sair dali. O encore foi
de chorar por mais. “My city of Ruins”, “You Can Look”,
“When The Saints” e, para deixar o publico de rastos
“This Little Light of Mine” (uma canção bastante
electrizante) e “American Land” com todos aos saltos e a
cantar. Uma grande festa. O final perfeito. Quando o
Bruce saiu ninguém quis arredar pé, mesmo depois de
acenderem as luzes. Só quando começaram a desligar os
fios é que o público começou a sair.
Já cá fora fui entrevistado para o canal de TV
TeleMadrid que ficaram todos entusiasmados por eu ter
vindo de Lisboa de propósito só para assistir ao
concerto.

À conquista do Sisha Pangma (8013m)

João Garcia (o mais conhecido alpinista português e com o maior palmarés em escaladas) encontra-se neste momento a tentar chegar ao cume do Sisha Pangma, no Tibete, uma das 14 montanhas acima dos 8 mil metros.
Para acompanhar aqui neste link toda a aventura!

http://sic.sapo.pt/online/blogs/shishapangma/

Florença, La Bella

Florença (capital da Toscania) é a cidade da Renascença, da arte italiana e da família Médici no séc XV. Naquela época, a nobreza de Florença investiu bastante nas artes e actualmente esta cidade é reconhecida como sendo o berço do Renascimento. Alguns dos seus cidadãos ilustres foram Michelangelo, Dante e Maquiavel.
Basta começar a passear pelo centro histórico para sentir a alma desta cidade. Apesar de muito turística, Florença mantém as suas casas e praças antigas. A Piazza del Duomo é um dos pontos de referência da cidade. Nesta praça está a belíssima Catedral de Santa Maria del Fiori. A igreja é impressionante com uma fachada toda em mármore verde com diversos desenhos geométricos. A sua construção durou 150 anos. Em frente à Catedral situa-se o Batistério di San Giovanni, onde Dante Allighieri, autor de “A Divina Comédia”, foi batizado. É a construção mais antiga da cidade: data dos séculos V e IX.
A alguns minutos dali, mais uma piazza (praça), um tanto famosa: a Piazza della Signora. É lá que fica o Palácio Vecchio, onde moravam os Médici no séc VI. Actualmente este palácio é a sede do governo de Florença e também um museu. As esculturas renascentistas expostas na rua embelezam ainda mais a praça.
Em direção ao Rio Arno passa-se por uma rua cheia de estátuas de personalidades que viveram em Florença e marcaram a cidade de alguma forma: Leonardo da Vinci, Michelangelo, Dante, Maquiavel, Galileu. O peso que a cidade já teve...
A Ponte Vecchio é um dos postais desta cidade. É cheia de lojinhas coloridas com uma bela vista sobre as margens do rio Arno.
Ao anoitecer assistimos ao vai vem constante das pequenas motoretas enquanto os restaurantes começam a encher de turistas. É assim Florença.

A trip to North Korea

Parece que a Coreia do Norte tem vindo a ser notícia nos dias de hoje (e não pelos melhores motivos).

Deixo-vos aqui um link para uma foto-reportagem de um tipo russo que foi a este singelo país em trabalho e aproveitou para apreciar as vistas!

http://www.militaryphotos.net/forums/showthread.php?t=82755

Interessante!

A Trip To Jamaica

O meu amigo Nuno Ferreira esteve de férias na Jamaica. Para lerem a reportagem completa com bastantes fotografias vejam no seu Blog Estradas perdidas:

www.estradasperdidas.blogspot.com/

Itália - Veneza

Ah, Veneza. Quem nunca ouviu falar nesta belíssima cidade? Com os seus edifícios peculiares, os seus canais, as gôndolas, os bairros típicos. Mais romântico que isto...
Veneza não segue a lógica de uma cidade normal pois não tem nada de comum. As ruas seguem o rumo dos canais e mesmo a passear com um mapa na mão é fácil perdermo-nos. As ruelas estreitinhas cheias de curvas fazem-nos perder o norte! São 117 pequenas ilhas com uma centena de pontes! É por isso que existem inúmeras placas de orientação. O Canal Grande, como o nome diz, é o principal dos canais e divide a cidade ao meio.
A primeira impressão que se tem é de uma cidade repleta de turistas, muitas lojas a vender os souvenirs da praxe e casas muito antigas mas nem todas bem conservadas. A Piazza San Marco, praça onde há mais pombas do que pessoas, a imponente Basílica de San Marco é a principal atracção.... sempre com uma fila enorme de turistas para entrar. Mas para ser sincero e sem querer tirar o prestígio de seus monumentos, acho que a principal atracção de Veneza é a cidade em si.
Na Piazza San Marco, o mais divertido ainda é ficar a ver os turistas cobertos de pombas a tirarem fotografias e os grupos de japoneses a filmarem cada detalhe que encontram. A galeria que contorna a praça tem muitas ourivesarias e lojas de artes e antiguidades: interessante para ver, mas nada muito acessível à bolsa... A cerveja numa qualquer explanada da praça sai por 7 euros (ou mais).
Ao lado da Basílica de San Marcos temos o Palácio dos Duques, um prédio muito bonito com arcadas góticas e reconstruído no século XIV.
E as gôndolas? Elas estão por todo o lado e posso dizer que são o charme de Veneza... O passeio vale bem a pena, sem dúvida. Mas este sonho acaba na hora de pagar: 150 euros por 45 minutos em media. Imagino quanto seria se estes barquitos funcionassem a gasolina.
Por ser uma cidade sem carros, não existe muito barulho ou poluição. Talvez o desconforto maior seja o cheiro desagradável que por vezes vem da água na altura da maré baixa. Veneza pode ser facilmente percorrida a pé e à noite os restaurantes enchem e os canais reflectem as luzes da cidade, dando um toque especial ao lugar que se torna ainda mais romântico.
Vejam mais fotos porreiras neste link:
http://www.av.it.pt/aveirocidade/pt/viagens/veneza.htm