segunda-feira, maio 15, 2006

Bruce Springsteen em Paris 10 de Maio 2006






Hello my friends! Acabo de chegar de Paris depois de um magnifico concerto do tio Bruce e 4 dias de passeio pela cidade luz. Os proximos posts vão ser dedicados exclusivamente a Paris, mas antes disso deixo-vos com a minha crónica do concerto propriamente dito (enquanto fã), fotografias e 2 músicas do próprio concerto para voçês poderem apreciar.
Comecemos:
O que eu vivi no passado dia 10 foi uma das melhores experiências musicais e de concertos que alguma vez tive (e olhem que ja vi muitos concertos de várias bandas e artistas).
Foi um concerto de 2H e 20 min com o Pavilhão Omnisports de Bercy em Paris praticamente esgotado. A acústica deste pavilhão é deveras excelente para concertos, comparando com a bela bosta do nosso pavilhão atlântico. Claro que ter bons engenheiros de som também ajuda e muito. Neste caso o som esteve sempre bastante bem definido com a voz de Springsteen a comandar as hostes e todos os outros instrumentos audíveis sem “atropelos”.
Pudemos assim assistir a um Bruce Springsteen completamente entregue e sempre com a plateia na palma da mão. Desta vez não foi a E Street Band que o acompanhou mas sim 17 músicos cuja maioria participou no último disco do Boss (Seeger Sessions). Este não foi um concerto rock tradicional mas sim uma onda mais folk. Calma.... saltei tanto ou mais do que nos anteriores concertos rock deste gajo!!! Caso duvidem vão ouvir já os mp3 que disponibilizei!!! Bruce está pois em forma e recomenda-se!
Os músicos que o estão a acompanhar não são conhecidos e por isso via-se pelas suas expressões que estavam a viver a melhor experiência das suas vidas enquanto músicos! E Bruce dá espaço suficiente para todos brilharem ao longo do concerto e para improvisarem sem medo. Ás vezes empurrava um ou dois elementos para a frente do palco!
O público foi bastante efusivo e ao mesmo tempo educado (o público frances é mais calminho que o latino) e a partir do meio do espectáculo entregou-se totalmente: os coros eram sempre cantados em uníssono e ninguem tinha os pés quietos no chão.
Houve momentos mágicos: O começo com “John Henry” em que toda a gente se pôs aos saltos, “Jaccobs Ladder” com um crescendo demolidor, uma belíssima versão de “If i should fall behind” como uma declaração de amor entre Bruce e Patti (a esposa), “Pay me my money down” com o público a repetir vezes sem conta no final o refrão, etc.
A voz de Springsteen apresenta-se no seu melhor, combinando aquele tom rouco tão característico com uma suavidade já mostrada no album “Devils and Dust” e que resulta numa entoação perfeita de acordo com o registo de cada música e melodia.
No total foram tocadas 23 canções e a vontade do concerto acabar era nenhuma.
Resumindo, um grande concerto, um Bruce Springsteen em excelente forma com um leque de músicos capazes de porem a dançar um pavilhão inteiro. Que mais se poderia pedir? Venha o próximo... e o mais rápido possível!

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