Chegámos ao aeroporto Malpensa, de Milão com um atraso de 2h. Aterrámos perto das duas da manhã e para quem não sabe, este aeroporto fica a 80km do centro de Milão. Ora, àquela hora já não havia nem autocarros nem comboios para a cidade de maneira que tivemos que optar pelo Taxi. Resultado deste “passeio”: toma lá 90 euros.
Em Milão fazia muito calor, tanto de noite, como de dia, onde a temperatura chegava facilmente aos 36 graus e isso fazia com que não apetece-se fazer rigorosamente nada, apenas ficar deitado debaixo de alguma árvore.
O nosso hotel ficava bem perto do centro (da Piazza Duomo) e uma coisa que nunca descobri no quarto foi o interruptor para ligar\desligar a luz (quando chegámos a luz já estava acesa). Por isso desligávamos e ligávamos desenroscando a lâmpada ahaha.
No geral, achei Milão uma cidade muito de “cimento”… muitas ruas, edifícios, muitos carros, muito smog.. e o calor que se fazia sentir ajudava a criar uma sensação de claustrofobia. Vínhamos de Hamburgo e Bruxelas com temperaturas de 17, 23 graus e de repente 36 graus!!!! Parecia o Alentejo Interior. Nem uma brisa no ar!
O único sitio aprazível era mesmo o Jardim/Parque Sempione que fica ao pé do Castelo Sforzesco (com a torre de entrada Del Filarete), conhecido no mundo por ter a última pintura conhecida do Pintor Miguel Ângelo e sendo actualmente uma galeria de arte com diversas exposições ao longo do ano. O parque é grande, com um lago enorme e muitas árvores. O sítio de Lazer da cidade.
Para além deste parquedeu para percorrer a famosa Piazza del Duomo, onde se encontra a não menos famosa catedral Il Duomo, de estilo gótico. É a segunda catedral católica romana maior do mundo (a primeira é a de Sevilha e a do Vaticano é uma Basílica). Mesmo ao lado da Catedral encontram-se as galerias comerciais Vittorio Emanuele, com várias lojas conceituadas de Vestuário e explanadas com gelatarias e alguns restaurantes. Ainda vi 2 casais de japoneses que se tinham casado e andavam a passear de limusine...
Numa das tardes, o destino foi San Siro, o estádio... concerto de Bruce Springsteen. O estádio de San Siro é actualmente um dos maiores da Europa e é onde jogam tanto o AC Milão como o Inter Milão. O estádio é dos dois clubes e estes treinam nas suas “residências” de treino fora da cidade. O estádio só é usado para os jogos. Aquilo é enorme, as bancadas quase na vertical…. Para o concerto do Bruce Springsteen, a lotação esteve esgotada, 70 mil pessoas. O ambiente fora do estádio era do melhor (tirando o calor): muitas barraquinhas de merchandise e de comes e bebes, pessoas de várias nacionalidades, muito convívio...
No dia seguinte acordámos cedo para ir para o Aeroporto. Chegámos a uma estacão de comboios secundária onde havia um comboio directo para o aeroporto. Este ao chegar à estação já não saiu de lá, porque havia um problema qualquer na linha, segundo nos avisaram. Foi o caos, imensa gente a querer ir para o aeroporto etudo em pânico! Foi uma correria para o metro para irmos apanhar os autocarros na estação de comboios central que iam para o aeroporto. Para piorar, já era hora de ponta em Milão.. metro cheio.. e o calor já apertava. E estávamos os dois piores que lixados com a situação. Chegámos á estação central e era um mar de gente para apanhar os autocarros. Olhei para o meu relógio e disse ao Nuno: “we re not gonna make it!!!”. Apanhámos outro táxi e fomos para o aeroporto dessa forma.. e lá se foram mais 80 euros… chegámos ao aeroporto, ficámos no terminal 1 (nem nos lembrámos de ver se havia mais terminais).
Perguntei no balcão das informações pelo check in da Easy jet e disseram-nos que era no outro terminal, o 2, a 5 km de distância! Felizmente havia um pequeno autocarro que fazia a ligação e conseguimos chegar a horas. No check in encontrámos o nosso amigo José Alves, que também ia para Paris, para o concerto do Bruce. Conhecemos 2 americanas de Chicago que tinham visto vários concertos na Europa e iam também ver o concerto de Paris. Quando olhámos à nossa volta, a maioria das pessoas eram fãs: italianos, espanhóis e americanos principalmente. Claro que a viagem de avião foi um fartote de rir com toda aquela gente e ver os Alpes de cima não teve preço!
Vemo-nos em Paris!
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